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Confissões de um Comedor de Ópio

Thomas De Quincey foi pioneiro no século XIX ao tratar ‘ex cathedra’ e de maneira compreensível às massas os efeitos do consumo de ópio, com descrições introspectivas e oníricas de tal estado letárgico. De origem miserável, De Quincey logo conheceu a perdição humana. Aos dezesseis anos fugiu da escola onde cumpria pena e, depois de vagar pelas ruas do País de Gales, chegou a Londres, onde se apaixonou por Anner, uma prostituta de dezesseis anos. À experiência da fome e do abandono De Quincey somou o ópio, sem nunca deixar de rir da sua própria penúria.

 

 

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