No momento, você está visualizando À Espera
Foto: Pixabay (Free Photos)

À Espera

É um rockabilly em E maior. Uma canção simples, que apresenta um riff marcante baseado na escala pentatônica.

O instrumental insinua o “som de trem”, tema  muito recorrente, tanto no blues (Freight Train, de Mississipi Fred McDowell), quanto no rock’n’roll (Mistery Train, com Elvis Presley).

Quanto à letra, é uma homenagem à época de namoro com Magna, em que ficava lhe esperando no lugar combinado e para diminuir a ansiedade da espera em encontrá-la, mascava atenuado alguns chicletes.


Masco atenuado alguns chicletes
Ruminando um passado que me permanece. 
Masco atenuado alguns chicletes
Nadando na saliva enquanto a língua cresce.

Insisto nisso / Fico horas a fio/Pelos nortes aguardo/Aceito o desafio.

Olho extenuado pro horizonte
À cata de uma presença que eu não sei de onde.
Olho extenuado pro horizonte
Pros minutos caducos indo sob a ponte.

Insisto nisso/Fico horas a fio/Pelos nortes aguardo/Aceito o desafio.

Cruzo os braços insistentemente
À espera daquilo que me prende.
Cruzo os braços insistentemente
Não esmoreço por mais que tente.

Insisto nisso/Fico horas a fio/Pelos nortes aguardo/Aceito o desafio. 

CONFRARIA FUSA – cd De Suma Importância (2002) – Silvia Figueiredo (voz); Axel Bauer (baixo); Zé Vicente Fraschino (bateria); Paulo Sá (guitarras) Wagner Ferreira (guitarra); produção musical: Leonardo Giordano.

À Espera (Paulo Sá) CONFRARIA FUSA

Deixe um comentário