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Foto: Acervo Pexels

Fumaça

Esta letra é uma adaptação de um poema meu lançado por volta dos anos 2000. a 2002. Reescrevi alguns versos, tornando-os mais curtos e objetivos.

Já tinha composto a melodia e a harmonia.

O encaixe da letra na música foi de imediato.

Abra o olho/Sinta o eco,
Talvez perca a cabeça
Solta no vento/dentro fumaça,
Olhos criança/Lá fora mordaça.
 
Então o olhar se abre.
Pode ser até que agarres
Os toques e os jantares,
Até aqueles sais dos mares.
 
Mata cabeça/cabeça dos outros,
Outros se alegram/alegria de risos,
Untados de gritos/unidos de ritos.
 
O corpo nas cinzas largado
Trêmula a língua no asfalto.
Presa na boca refém dos dados
Simplesmente canta um fato.
 
As linhas já estão no prato
Cozinhando o que é raro.
Onde há fumaça, há fogo
Tudo na vida não passa de um jogo!

CONFRARIA FUSA – cd De Suma Importância (2002) – Silvia Figueiredo (voz); Axel Bauer (baixo); Zé Vicente Fraschino (bateria); Paulo Sá (guitarras); produção musical: Leonardo Giordano.

Fumaça (Paulo Sá) CONFRARIA FUSA

 

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