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Piece of Mind - IRON MAIDEN

Iron Maiden: a donzela de 45 anos!

Você que está acompanhando a minha coluna aqui no blog, meu muito obrigado! Hoje falarei a respeito do IRON MAIDEN, de novo!!! Calma pessoal, que o “de novo” é só pelo nome, já que na coluna anterior tratei de uma banda homônima do fim dos anos 60, mas que não tem nada a ver com essa de hoje.

O Iron Maiden atual vai além da música, já que a banda também é uma potência no marketing; hoje você encontra cerveja, caneca, cueca, caixão (isso mesmo), e mais o que você quiser com nome da banda estampado nos produtos. Mas vamos ao que mais interessa aqui, que é o que os caras fazem de melhor: música. 

Iron Maiden: presente de Natal 

Tudo começou na noite de 24 de dezembro de 1975, quando Steve Harris reuniu uns amigos em sua casa, na cidade de Londres, para tomarem um “café”  juntos na véspera de Natal. E claro, o papo foi sobre música. Entre um “café” e outro, Harris mostrava aos amigos algumas de suas composições, gravadas em K7, ou até ainda no papel, rejeitadas pelas bandas que ele havia tocado alguns meses antes.

O motivo para serem recusadas eram pela longa duração das canções e pela dificuldade em executá-las. Mas para minha felicidade, e a de mais 51% de pessoas do planeta, havia, naquela reunião, amigos corajosos (ou bêbados demais de tanto”’café”) que toparam o “desafio” de tocar essas músicas. 

Logo na tarde do dia seguinte, juntaram-se para tocar essas músicas. Estava montada a primeira formação do Iron Maiden com Steve Harris (baixo), Ron Matthews (bateria), Terry Rance e Dave Sullivan (guitarras) e Paul Day (vocal). Passados alguns ensaios, veio o primeiro convite para uma apresentação: dia 1 de maio de 1976, num pub londrino chamado St Nicks. 

Meses depois, Dennis Wilcock assume o posto de vocalista, deixado por Paul sem qualquer explicação. Mas com Wilcock veio outra mudança, já que ele trouxe consigo para banda o amigo e guitarrista Dave Murray, que está na banda até hoje, causando a saída da dupla de guitarristas original. Em 1976, após alguns testes, Bob Sawyer assumiria a segunda guitarra. 

Mas com a entrada de Sawyer, a banda começa a passar por maus bocados. A primeira razão eram os constantes erros que cometia quando tocava ao vivo e, depois, porque o mesmo tinha problemas em acompanhar Murray como guitarrista, já que era menos talentoso e se complicava na execução das partes mais complexas. Não demorou muito e os dois acabam saindo da banda.

Harris lembrou-se de um guitarrista que vira tocar em algum dos pubs que o Maiden já havia tocado antes, chamado Terry Wapram. Wapram juntou-se ao Maiden, fazendo alguns shows como único guitarrista. E para não faltar a frase “era só o que faltava”, seria a vez do baterista Ron de sair da banda, também sem explicação alguma. E lá foi Harris atrás de um baterista. O escolhido foi Barry Grahan, amigo do vocalista Dennis Wilcock.
Para quem achava que a banda agora iria atrás de um segundo guitarrista, surpresa! Eis que surge o tecladista (isso mesmo!) Tony Moore. 

Depois de alguns ensaios e apresentações ao vivo, Harris percebe (ainda bem) que um teclado não combinava com o tipo de som que a banda fazia, indo atrás do velho conhecido Dave Murray para tentar trazê-lo de volta ao grupo. Murray aceitou o convite do amigo na hora, mas, como desgraça pouca é bobagem, com a chegada de Murray, quem sai é Wapram, deixando o Iron Maiden novamente com um só guitarrista. Mesmo assim, em abril de 1978, marcam dois shows para o mesmo dia para se apresentar como quarteto. 

No primeiro show, o baterista errou quase tudo e, para completar, no segundo, o vocalista nem apareceu, fazendo assim a banda se apresentar como um trio, para não acarretar a famosa quebra de contrato.

Depois dessa apresentação era lógico que o baterista não continuaria, e foi substituído por o Doug Sampson. Após sete meses  ensaiando como um trio, entra para banda o vocalista Paul DiAnno.

Como quarteto, o Iron Maiden grava uma das mais famosas e disputadas demo tapes da história — The Soundhouse Tapes —, que, mesmo apenas com três músicas, vendeu todas as 5 mil cópias, colocando as faixas “Prowler” e “Iron Maiden” se alternando em primeiro lugar nas paradas inglesas de Heavy Metal. Realizam alguns shows para promoverem a demo, até que, em outubro de 1979, o baterista Doug Sampson deixa a banda, alegando problemas de saúde. Por coincidência, o guitarrista Dennis Stratton que a banda já estava querendo contratar, conhecia um baterista, Clive Burr.

Trocas infinitas

Com essa formação, agora quinteto, fizeram alguns shows e chamam a atenção da EMI, assinando em novembro de 1979 o primeiro contrato com uma das gigantes da música.

Em 1980 lançam o disco homônimo Iron Maiden, que segundo a crítica, não poderia ter sido uma estreia melhor. Contando com a música “Phantom of The Opera”, que faziam questão de tocar ao vivo, chamaram demais a atenção. Passaram a abrir shows de bandas já consagradas como Judas Priest e Kiss.

Ao final dessa turnê com o Kiss, é Stratton quem deixa a banda. Por sugestão de Murray, Adrian Smith entra para a banda, não só por serem amigos, mas também por Smith ser um guitarrista de alto nível, o que casaria muito bem com o estilo do Iron.

O segundo disco, chamado Killers, é lançado em 1981, com músicas rápidas e pesadas. E com todas essas qualidades, acabam introduzidos no mercado americano. E lá foram eles para sua primeira turnê fora da Inglaterra. Quando tudo parecia correr a mil maravilhas, mais uma “encrenca” para resolverem: o problema de Paul com a dependência química. Usuário de cocaína assumido, acabou demitido da banda ao final da turnê nos Estados Unidos.

E o grande se torna gigante

A saída de Paul DiAnno, na verdade, significou um impulso na carreira da banda, pois foi substituído por Bruce Dickinson.

Capa CD Número da Besta - Donzela de Ferro
The Number of the Beast – Iron Maiden

No início de 1982, lançam um dos discos mais aclamados do heavy metal: o grande  clássico The Number of the Beast.

Com o sucesso de público e de crítica de seu recente trabalho, o Iron Maiden partiu para uma turnê, incluindo Inglaterra, EUA, Austrália e Japão, tocando pela primeira vez em estádios ou arenas, e claro, todas lotadas. E, ao fim da turnê, para variar, mais uma troca. Clive Burr deixa o posto de baterista, e Nicko McBrain, da banda francesa Trust, assume o posto temporariamente. Conhecido do Maiden por abrir alguns shows durante a turnê, não demorou muito para Nicko assumir de vez as baquetas. 

Em janeiro de 1983,  a banda vai às Bahamas, pela primeira vez, e lá acabam gravando o álbum Piece of Mind, lançado logo em março. O disco estreou em 3º lugar na Inglaterra, colocando o Iron Maiden no ritmo show/estúdio/show/estúdio até hoje, tamanha dimensão que o trabalho tomou. Fim da turnê, mais um lançamento em setembro de 1984: o “poderoso” Powerslave.

E para quem achava que o gigante já não tinha mais para onde crescer, veio a turnê do disco. Com uma temática de palco jamais vista antes na quantidade de detalhes, lembrando o Egito com suas pirâmides e faraós, a banda tocou ao todo para mais de 3,5 milhões de pessoas, incluindo a primeira passagem pelo Brasil, no Rock in Rio em 1985, para nada mais nada menos que 300 mil pessoas.

A turnê de Powerslave contou ainda com 4 noites seguidas no Longe Beach Arena, nos EUA, que culminaram na gravação do K7/VHS/Vinil/CD/DVD/Blue Ray/Poster/Pichação de Muro/Pintura de carro mais aclamados, conhecidos e, fatalmente, vendidos da história: Live After Death.

Após 13 meses seguidos de turnê, tocando quase todos os dias, a banda se viu obrigada  a tirar férias.

 Mudanças à vista

Seis meses se passaram e em maio de 1986 lançaram o álbum Somewhere in Time, e com ele uma sonoridade diferente, que eram as guitarras sintetizadas. Mas nada que mudasse a direção ou o nível das composições. Iniciou-se mais uma turnê monstruosa, mas, dessa vez, menor do que a anterior, “apenas” 9 meses. De volta ao estúdio, lançam, em 1988, Seventh Son Of a Seventh Son, baseado no romance de Orson Scott Card, Seventh Son.

E nesse disco, mais um experimento. Teclados em vez das guitarras sintetizadas, mas na dosagem certa, obtendo um ótimo resultado. Disco lançado, e em 3 semanas  estavam no top 10 na Inglaterra e conquistaram disco de ouro nos EUA, e mais um marco na história da banda e da música: Headliner no festival de Donington na Inglaterra, em 1988, para mais de 110 mil pessoas, maior público já registrado no festival até então. Chamada de Seventh Tour, a turnê durou de abril a dezembro de 1988.

Ao final da turnê, algo que não acontecia na banda havia 7 anos, o que para eles, era muito: outra mudança. O guitarrista Adrian Smith deixa o posto. Bruce sugere um amigo. Foi recrutado, então, Janick Gers, que já havia tocado guitarra no álbum solo de Bruce, Tattoed Millionaire. Banda no estúdio, e em 1990 lançam No Prayer for The Dying. 

Dessa vez sem as guitarras sintetizadas de Somewhere e sem os teclados de Seventh Son, retornam ao som mais direto e pesado como nos 5 primeiros discos. Em setembro de 1990 saem em turnê que dura 12 meses, e voltam ao estúdio para gravarem o espetacular Fear of the Dark. Em 1992, o disco é lançado. Arenas e estádios lotados, músicas em primeiro lugar, outra passagem pelo Brasil, agora no parque Antartica (esse que vos escreve estava lá), e de novo headliners no festival de Donington na Inglaterra.

A saída de Bruce Dickinson

Ao final da turnê de Fear of the Dark, a banda lança A real live one, em março de 1993, contendo registros de várias apresentações da banda em diferentes partes do mundo, incluindo uma música gravada aqui no Brasil. Em seguida veio a notícia que nunca foi novidade na trajetória da banda, mas talvez a mais impactante dessa vez: Bruce Dickinson anuncia sua saída, alegando querer continuar em carreira solo. A banda faz então um show de despedida com Bruce, em agosto de 1993, transmitido pela BBC para todo mundo, incluindo o Brasil. Aqui o show foi transmitido pela tevê Bandeirantes (isso mesmo!), e logo depois lançado em vídeo, com o nome de Raising Hell.

A banda, a partir de então, dedicou-se a audições a fim de encontrarem um substituto para Bruce, que não seria nada fácil.

O escolhido entre tantas fitas mandadas de toda parte do mundo foi Blaze Bayley. Sinceramente, eu não entendo até hoje como chegaram a esse nome, já que tinham em mãos material de vocalistas muito melhores que ele para assumir esse posto, incluindo Doogie White, à época na banda Raibow, e o brasileiro André Mattos, que não é meu favorito, mas já havia mostrado ao vivo uma capacidade enorme para cantar músicas do Maiden. Mas gosto a parte, quem entrou foi Bayley, e pronto.

Em 1995 lançam The X Factor, uma alusão em romano ao número 10, já que era o décimo trabalho de estúdio da banda.

Músicas que logo chamaram a atenção, como Man on the Edge, Lord Of the Flies, fizeram render ao disco um prêmio de álbum do ano na França, além da faixa de abertura, Sign of the Cross, onde a banda fez um experimento com o progressivo, além de contar com cantos gregorianos na introdução.

Agora era a hora de mostrar ao vivo esse trabalho. Saíram em turnê, passando por países que jamais tocaram antes, como Israel e África do Sul, contando com um retorno ao Brasil, para encerrar o festival Monsters of Rock, em 1996.

Nesse show, não só eu, mas muitos ali entre público e crítica notaram uma coisa: que Blaze tinha muita dificuldade em cantar as músicas de Bruce, ficando longe não só no timbre mas como no tom.

Estúdio de novo, e gravam Virtual IX, outra alusão em romano, agora ao número 11. Disco lançado em 1998, alguns meses de turnê, e logo em seguida o inevitável. Em uma reunião da banda, ficou decidido que Blaze não continuaria no posto, exatamente por não conseguir cantar bem ao vivo as músicas cantadas por Bruce, e às vezes nem as dele mesmo, como aconteceu aqui no Brasil.

Novas mudanças

Hora de procurar um novo vocalista.  Harris não pensou muito e recorreu a quem ele já confiava e sabia que não ia decepcionar em nada, tanto no estúdio como ao vivo, nem à banda, muito menos aos fãs: Bruce Dickinson.

Esse topou voltar na hora, mas quis trazer junto Adrian Smith de volta, já que estavam trabalhando juntos nos discos solo de Bruce. Mas dessa vez, não houve uma troca, e sim uma mudança no formato da banda, que agora contava com três guitarristas.

Agora a banda faria o inverso, então, em vez de gravarem um disco, fizeram uma turnê de reunião, agora como sexteto. E não é que a coisa ficou boa…

A banda fez uma votação no site, tocou ao vivo as preferidas dos fãs, e voltou ao estúdio para gravarem um disco com a nova formação.

Capa do cd Brave New World
Brave New World – Iron Maiden

Em maio de 2000 lançam Brave New World, nome inspirado no romance de Aldous Huxlay, Admirável Mundo Novo, que rendeu além do nome do disco, também a faixa título. Com faixas rápidas e pesadas, como The Wicker Man, que remetem ao início da banda,  e outras mais elaboradas e longas, com orquestração gravadas por teclado, como em Blood Brothers, lembrando o que fizeram em Seventh Son, logo a banda chega ao topo das paradas no mundo todo, e claro, rendendo vários certificados de vendas.

Turnê de suporte ao disco, e mais uma passagem pelo Brasil no caminho, agora no Rock in Rio 2001. Só que agora para um público menor do que na primeira vez (“apenas” 250 mil). Passagem essa virou dvd, um ano depois dessa apresentação.

Após esse show, a banda se retirou de férias e, durante essas férias, veio a notícia de que um ex-integrante, e grande amigo de todos na banda, o baterista Clive Burr havia sido diagnosticado com esclerose múltipla. A banda então interrompe as férias para fazer três shows seguidos no Brixton Academy, em Londres, com o intuito de arrecadarem fundos para ajudar o velho amigo.

Infelizmente, Burr acabou falecendo em 2013, em decorrência da esclerose.

Fim das férias, e estúdio de novo, ou, como sempre, para gravarem o 13º disco. Dance of Death, lançado em setembro de 2003, foi sucesso de crítica e vendas, ganhando do site Metal Rules o prêmio de melhor disco de 2003, prêmio já dado à banda pelo mesmo site pelo álbum anterior, lançado em 2000.

Em , mais referências históricas e literárias, como em “Montségur” e “Paschendale”, e músicas mais rápidas e diretas, como nos primeiros discos da banda.

Em 2005, fazem uma turnê tocando apenas músicas dos quatro primeiros discos. No estádio de Ullevi, além dos 60 mil presentes, a apresentação foi transmitida para toda a Europa via satélite, alcançando mais de 60 milhões de espectadores. E não acabou por aí: no mesmo ano tocaram ao lado do Black Sabbath no Ozzfest; foram headliners no tradicional festival de Reading, na Inglaterra; encerraram o ano com uma apresentação no estádio RDS na Irlanda; foram introduzidos ao Hollywood Rock Walk de Los Angeles (ufa!)

Capa cd Matter of live and Death
Capa do cd Matter of live and Death.

E sem esperar o ano acabar, começam a trabalhar no próximo disco. Lançam em agosto de 2006 A Matter of Life And Death. O recente trabalho mostra um lado progressivo da banda, com músicas mais elaboradas e com várias passagens (como “Reincarnation of Benjamin Breeg”),  e o resto, nada de novo: sucesso de crítica e vendas, top 10 da Billboard,  título de disco do ano na revista Classic Rock, e título de banda mais importante em 25 anos de existência da revista Kerrang. 

Fato que mais marcou essa turnê foi que, pela primeira vez em sua história, a banda tocou todas as músicas do disco lançado.

Em 2007, a banda faz mais alguns shows de divulgação do disco, entre elas uma apresentação em Dubai, no Desert Rock Festival (sugestivo, não?!), e outra em Bangalore, na Índia, sendo a primeira grande banda a tocar naqueles solos na história. 

Entre 2008 e 2009, o Iron Maiden realiza shows por todos os continentes, tocando não só músicas do disco novo, mas também de todos os anteriores. Depois de  passagens por Nova Zelândia, Peru, Índia, chegam ao Brasil para uma apresentação no autódromo de Interlagos. Durante essa apresentação, é anunciado que esse seria o show para maior plateia da banda sem ser em um festival (63 mil pessoas). Após o último show, na Flórida, é anunciado que a banda havia tocado para aproximadamente 2,1 milhões de pessoas durante toda a turnê.  

O ano de 2009 foi bem positivo para a banda, pois ganham do Brit Awards o prêmio de melhor banda britânica ao vivo e alguns cinemas transmitem o documentário Flight 666, gravado durante a última turnê da banda. O filme, que depois acabou sendo lançado em DVD/CD, tornou-se um sucesso de vendas.

Em agosto de ano seguinte lançam o disco The Final Frontier, saindo em turnê uma semana depois do lançamento, começando pelos EUA, e passando por Portugal e Brasil em 2011. Não sei se é relevante, ou necessário dizer, mas o disco estreou no top 10 em 28 países.

Ao fim da turnê, a banda lança mais um dvd. Dessa vez com a apresentação no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, em abril de 2011. 

Em 2013, a banda se apresenta no Rock in Rio pela terceira vez, encerrando a quinta edição do festival.

Foto Iron Maiden - formação atual
Formação atual do Iron Maiden. 

Em setembro de 2014 começam a trabalhar no novo disco, entretanto, em janeiro de 2015, veio uma notícia que preocupou a todos quanto à continuidade da banda: Bruce Dickinson estava com câncer na língua. A banda decide então segurar o lançamento do disco, até que o vocalista se recuperasse dos tratamentos que estava fazendo.

Em junho, com Bruce recuperado, lançam The Book of Souls, com maior sucesso ainda de crítica e vendas que o antecessor, vendendo mais de 60 mil cópias na Inglaterra só na primeira semana de lançamento. Disco com mais músicas longas e elaboradas, com 8, 10, 13 e até 18 minutos de duração chamam a atenção para algo que a banda jamais fez antes em qualquer disco, e com um nível técnico impecável. Outro ponto alto é a música “Tears of a Clown”, uma homenagem a Robin Williams, famoso e grande ator que cometeu suicídio em 2014.

A donzela de ferro na história

Desde seu lançamento, até o começo desse ano, a banda ainda fazia shows contando com músicas do último disco, além das já muito conhecidas e pedidas em todos os shows, até terem que parar pelo mesmo motivo que todo o resto do mundo infelizmente parou. Esperemos agora que tudo volte ao normal, e que, quem sabe, o Maiden termine o ano fazendo shows de comemoração, e porque não esperar que seja no dia 25 de dezembro, que foi quando toda essa “brincadeira’ começou, na garagem de Steve Harris, dando ao mundo todo o mesmo presente!

Espero que tenha desfrutado a leitura!,Espero vocês aqui na próxima, valeu! 

Abraço e cuidem- se!

Escrito por Roberto Issa Junior

 

Este post tem 2 comentários

  1. Natanael Rodrigues

    Iron Maiden praticamente resgatou a energia do “Rock Pauleira” das bandas dos anos 70.
    É sem duvidas uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

    1. Paulo Sá

      Sem dúvida! Obrigado pela interação.

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