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Iron Maiden: A primeira donzela

Senhoras e senhores, bem vindos de volta à minha coluna aqui no blog do Paulo Sá, depois de um longo e tenebroso… verão! Falarei hoje a respeito de uma banda desconhecida no mundo do rock, que atende pelo nome de Iron Maiden. Acalmai-vos, fãs de uma das maiores bandas do planeta! Estou me referindo a uma banda homônima, que, infelizmente, não teve vida longa no mundo da música! 

Formada em 1966 em Basildon, na Inglaterra, foi batizada com o nome de Growth e faziam parte da banda Barry Skeels (baixo), Steve Drewett (vocal), Chris Rose (guitarra), Tom Loates (guitarra) e Stan Gillem (bateria).

As primeiras apresentações do Growth foram em pequenos clubes locais executando músicas dos Rolling Stones. Em 1968, Skeels e Drewett deixam a banda e se juntam a Trev Thoms (guitarra) e Paul Reynolds (bateria), montando a banda Bum. Nesse mesmo ano, a reputação do Bum cresce bastante, o que lhes possibilitou abrir os shows de Fleetwood Mac, Jethro Tull e King Crimson. 

Com o sucesso alcançado, foram convidados a gravarem, ainda em 1968,  o seu primeiro EP, intituladoGod of Darkness/Ballad of Marta Kent“. E foi com esse EP, no qual a banda mostrava um som que mesclava blues rock com rock progressivo, que eles chamaram a atenção da Gemini, uma gravadora que era uma potência na época

As duas donzelas

Em 1970, após assinarem contrato com a Gemini, Reynolds deixa o posto de baterista, assumindo logo em seguida por Steve Chapman. A banda então muda o nome para Iron Maiden, e logo gravam o EP “Need Kelly/Falling”.

Com um bom trabalho de divulgação feito pela Gemini, e com a coincidência (ou não) de terem uma música no filme  “Need Kelly“, estrelado por Mick Jagger, a qual foi muito bem recebida pela crítica e mais ainda pelo público, a banda começa a chamar mais atenção da mídia, sendo convidada a abrir para gigantes como David Bowie e The Who. Ainda em 1970, a Gemini organiza uma pequena turnê de divulgação da banda pela Austrália, e, na volta, gravam mais dois EPs, intitulados “Liar/Ritual”, e “CC Rider/Plague”. No final dessa turnê, o baixista Skeels deixa a banda, alegando que mereciam um reconhecimento maior por parte da gravadora, que rompe o contrato com a banda. 

O Iron Maiden segue, então, sem Skeels até 1972, quando por motivos desconhecidos até hoje, decidem encerrar as atividades. Curiosamente, em 1998, quando a banda já havia caído em total esquecimento, a Gemini decide lançar um disco da banda, com o título de Maiden Voyage, com todas as músicas gravadas antes separadamente nos EPs lançados.

Cada um, cada um

Essa é a minha dica da vez, pessoal. Espero que tenham gostado e que possam dar uma conferida no som dessa banda, que teve uma carreira curta, porém de grande importância no cenário roqueiro da época.

E só pra constar, antes de me despedir, que não existe qualquer relação dessa banda com aquela de nome homônimo que todos conhecem.

 Abraço a todos e cuidem-se. Até a minha próxima postagem!

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