Num canto jogo as luzes mortas. Noutro, os esparadrapos já ressecados pela pele.
Em ambos, o cesto é o mesmo: úmido e cansado, recebe os erros com elegantes termos.
Perante os amassados, um inculto tropeço no vago horizonte traço.
Não sei se por causa do trago ou de um súbito estrago…
Só sei que dói o fato do susto etéreo mastigar o estrondo do rasgo.
Que falta! Que falta sinto da gordura miúda a fritar meus ossos,
Protegendo a pálida camisa de linho do verniz que escorrega pelo assoalho.
O medo e a ignorância anseiam por diagonais bandêides a soldar pelo a pelo, imagem a imagem…
Até que tudo esteja pressionado e íntimo em bandeja de vento.
Num canto jogo a bandeja de vento noutro, os bandêides cansados.
Em ambos, o sentido é o mesmo: tombo estatelado, entre castiçais e carpos.
O tombo é um poema que faz parte do livro CORDÕES DE CELOFANE